19 de abr. de 2010

Um pouco do começo…

Quando mais jovem trabalhei em uma escola de informática. Fazia divulgação de cursos e monitoria em algumas turmas.
Foi naquele momento que passei a ter contato diretamente com a tecnologia dos computadores. Naquela época os disquetes eram grandes, impressoras de fita e computador ultra moderno era “286”.
Pen drive, email, internet, notebooks e blogs ainda não faziam parte de minha vida, aliás nem os celulares chegavam perto do que temos hoje.
E olha que tudo isso nem faz muito tempo...
Nesse sentido venho acompanhando a evolução tecnológica e como que essas mudanças tem influenciado minha vida.
De um outro lado sempre tive gosto e facilidade para escrever. Da escola estadual “Marcello Schmidt” e “Joaquim Ribeiro”, do Colégio “Arthur Bilac” e posteriormente da UNESP e agora METODISTA, tive a oportunidade de refletir e aprofundar meus conhecimentos sobre “essa coisa” que é a escrita – tive e continuo tendo muitos bons professores. Em outro momento posso escrever sobre essas passagens... porém meu objetivo neste momento é juntar essas duas coisas: a tecnologia e o ato de escrever.
Escrevia mais, é verdade. De um tempo pra cá a produção de textos não ultrapassou a fronteira da acadêmia e dos profissionais, tampouco juntou tudo isso, porém a inquietação de voltar a escrever e a de utilizar os meios oriundos da internet culminou na criação desse blog: Pela fresta da Caverna.
Fora os grandes blogs nacionais, o primeiro contato com alguém “mais perto de mim” que começava a escrever, e não me lembro se ao certo era blog, foi o “Poucas e Boas da Mari” (http://www.poucaseboasdamari.com/), da jornalista Mari Valadares, com quem tive contato nas eleições de 2004; depois disso o Marcius Patrizi, companheiro de lutas, começou a escrever no“Blog do Marcius” (http://blogdomarcius.blig.ig.com.br/) e por fim, veio o Luiz Medrano, amigo de Academia, de política, de gestão pública e de camarão na moranga, que através do “Blog do Medrano” (http://blogdomedrano.blogspot.com/), ficou me incentivando para iniciar essa jornada.
Isso veio a se juntar com o grande e sempre presente incentivo de minha família, de tantas pessoas que estão do meu lado de alguma forma, ou que já estiveram e de uma poetisa, que veio junto com a “pequena” fortalecer a idéia de escrever...
Foi esse núcleo que começou a ajudar nessa empreitada: eu, a “pequena” e a “poetisa”.
Foram muitas conversas para a definição do nome do blog.
Parece fácil, né? Mas não foi tão fácil assim...
Nomes ligados ao meu próprio nome, nomes de fantasia, chuvas de idéia... mas afinal do que eu iria escrever?
Decidimos pensar nisso primeiro.
Alguns temas não poderiam ficar de fora, porém como iniciar o processo de escrever? Qual a regra?
Decidimos depois de muitas conversas que talvez, independente do tema, a amarração fosse o debate, a busca pelo conhecimento, a troca de idéias.
Daí veio a reflexão sobre o Mito da Caverna, de Platão e o conseqüente nome dado ao blog.
Que tal?
A idéia é de poder debater, expor, propor e contrapor questões ligadas às minhas famílias, a política e a gestão pública. Familias de hoje, de ontem e de todo o sempre. Familias que transcedem os laços sanguineos e àquela da árvore genealógica também.
Das questões políticas que permeiam a minha existência e foram introduzidas no meu dia-a-dia conscientemente, por uma mulher mais do que guerreira (que faz parte de minhas famílias). E isso assim até hoje!
Da gestão pública, por conta da possibilidade de juntar as duas questões primeiras, com umas boas pitadas de conhecimento, estudos e reflexões teóricos, com a prática cotidiana, com o intuito de poder contribuir para melhorar a vida das pessoas de minha cidade.
Esse é o "Pela fresta da Caverna", com as reflexões da sombra, das frestas, das luzes, da opinião, do conhecimento, do belo e da justiça!

2 comentários:

Anônimo disse...

Paulo,

Pesquisando sobre meu site, achei essa caverna. Olhei na frestinha que estava aberta para os curiosos.

Percebi que você parou de atualizá-lo. Não desista! Além das redes sociais, o blog é a forma mais livre de expor ideias.

Abraços
Mari Valadares/Poucas e Boas da Mari

Unknown disse...

Voltemos!